Joseph: are you ok? - disse preocupado -
Isabela: yes, don't worry - sorri pra ele mas por dentro eu tava era chorando, caraca que dor! -
: i'm sorry - uma moça loira apareceu do meu lado, pegando a criança do chão que ainda chorava -
Isabela: eu estou bem - sorri e ela me olhou um tanto surpresa - ouvi o cuidado com a moça - ri e ela acompanhou -
: ah! Me desculpe, de verdade! Ele estava olhando pra trás
Isabela: tá tudo bem - sorri - ei, garotinho - alisei o cabelo loiro dele e ele me olhou - machucou?
: aham, minha perna - alisou o joelho -
: já passou, filho! Pede desculpas pra moça
Isabela: que isso, não foi nada - sorri -
: desculpa - disse tímido e eu alisei seu cabelo -
Isabela: tá tudo bem. Não quer lavar esse machucado?
: estávamos indo pra casa, faço isso lá mesmo
Isabela: eu estou indo pro hotel - apontei - vamos lá, deve ter algum banheiro aqui por baixo
: tudo bem - a menina pegou a bicicleta do garoto, atravessamos a rua, o Joseph deixou minhas malas no lobby do hotel perto da recepção, agradeci muito a ele e depois dele me entregar um cartãozinho com seu número, ele foi embora -
Isabela: qual o seu nome?
: Carolina mas pode me chamar de Carol - sorriu gentil -
Isabela: prazer, Isabela - sorri - e o seu?
Carol: fala seu nome pra ela, filho
: meu nome é Davi
Isabela: que lindo seu nome - sorriu novamente tímido - lindo igual você - ri pra ele - vamos lá lavar isso - procuramos o banheiro ali embaixo e ajudei ela com o joelho ralado do Davi. Voltamos pro lobby, ela pegou a bicicleta dela e nos despedimos -
Carol: obrigada mais uma vez e desculpa qualquer coisa
Isabela: fica tranquila - sorri e alisei o cabelo dele - tchau
Davi: tchau - deu tchau com a mãozinha e eles saíram em direção à saída. Voltei minha atenção pra recepcionista, fiz meu check-in na paz de Deus. Subi pro meu quarto e fiquei chocada de como era enorme. Parecia uma casa haha, amei? A sala, o quarto e o banheiro eram lindinhos. Antes que eu pudesse me jogar na cama, o moço chegou com minhas malas. Ele colocou tudo na sala, agradeci, ele saiu, fechei a porta e finalmente fui pro quarto e pah, cai na cama. Fiquei uns dez minutos apenas respirando ou melhor, pensando na tal Carol e no Davi. Por que me são tão familiar? Deixei meus pensamentos de lado porque a dor nas minhas pernas era maior, peguei meu celular, ajustei a hora pro horário daqui e eram apenas oito da manhã. Que tristeza! Mandei mensagem pros meus pais avisando que já tinha chegado e coloquei o mesmo pra carregar. Tirei meu tênis e a jaqueta, fiz um coque no cabelo e fui pra sala. Antes de me instalar no meu quarto novo por duas semanas, procurei por gelo no frigobar e fiquei colocando onde incrivelmente já estava roxo. Um tempinho depois, arrastei minhas malas pro quarto e comecei a arrumar minhas coisas, porque era a única coisa que tinha pra fazer, já que sono mesmo não tinha -
(..)
Heloisa: que demora pra atender! - pausei o spotify no macbook e me joguei na cama -
Isabela: tava arrumando minhas coisas
Heloisa: chegou bem? Como foi a viagem?
Isabela: tirando o fato de que eu fui atropelada assim que desci do taxi na frente do hotel, a viagem foi ótima e está tudo bem - ri -
Heloisa: como é que é, Isabela? Que história é essa? Como foi isso?
Isabela: calma, ou! Vou explicar... - ri do desespero dela - estava indo atravessar a rua pra entrar no hotel e um menininho bateu com a bicicleta em mim sem querer
Heloisa: que susto, louca - rimos - machucou?
Isabela: é - olhei minha coxa - minha coxa ta roxa e ele ralou o joelho, not a big deal
Heloisa: thanks God! - rimos - Já saiu por ai?
Isabela: não, tava arrumando minhas coisas aqui mas fiquei mais no celular do que arrumei - riu - mas mesmo assim arrumei! vou dar uma volta aqui pra almoçar, ver algumas coisas, sei lá. Que horas são ai?
Heloisa: oito e pouca ainda
Isabela: caramba, aqui já é uma da tarde - rimos - agora que percebi que to com fome
Heloisa: não vai ficar sem comer viu, Isabela?
Isabela: viu - ri - cade o papai?
Heloisa: foi mais cedo pro hospital, disse que vai ligar pra você - conversamos por mais alguns minutos e desliguei. Tomei banho rapidinho, voltei pro quarto, procurei uma roupa e me vesti. O tempo tava frio pra cacete. Cerca de treze graus, do jeitinho que eu amo. Terminei de me arrumar, peguei minha bolsa, o celular e o cartão do quarto, sai e desci olhando algum restaurante por perto. Tipo perto mesmo e achei. O Restaurante La Tagliatella. Fui seguindo meu gps e cheguei lá uns seis minutinhos depois. La dentro tava bem quentinho haha. Sentei, demorei um tempo pra escolher mas fiz o pedido e o garçom saiu. Meu celular tocou, olhei e era a Celina. Meu coração deu uma gelada mas atendi fingindo que estava tudo tranquilo -
Isabela: alo?
Celina: oi, Isabela
Isabela: olá
Celina: e então, já chegou?
Isabela: sim, cheguei faz algumas horas
Celina: se acostumou com o frio? - rimos -
Isabela: um pouco mas adoro então não tem problema
Celina: ótimo! Quero que você venha aqui no hospital, hoje!
Isabela: claro! Mas pode ser daqui a uma hora mais ou menos? Acabei de chegar no restaurante
Celina: sem problemas! Vou te passar o endereço no whatsapp
Isabela: eu já tenho - ri - procurei antes
Celina: boa garota - rimos - então te espero aqui, até já
Isabela: até - desliguei e não sabia se estava nervosa ou era só fome mesmo. Esperei mais uns dez minutos conversando com meus primos e meus amiguinhos no whats e meu almoço chegou. Almocei e ainda sim fiquei conversando com eles e assim que acabei, paguei e sai do hotel. Parei um táxi que estava passando bem na frente do restaurante, pra minha sorte, disse pra onde queria ir e chegamos na frente do Hospital Vall d'Hebron depois de uns dez minutos. Paguei, desci e atravessei a rua. Subi as escadinhas com o coração apertado e entrei no prédio da área geral do hospital. (Olhem aqui pra entender como ele é) Liguei pra Celina e ela logo me atendeu, dizendo que já iria me encontrar. Disse como eu estava vestida e ela desligou -
- Isabela? - tocou levemente no meu ombro e olhei pra trás -
Isabela: Celina?
Celina: eu mesma - rimos e nos abraçamos - muito feliz em conhecer você
Isabela: também estou - nos olhamos - e muito ansiosa - rimos -
Celina: acho que vamos nos dar bem - sorriu e me deu espaço para que caminhasse do seu lado -
Isabela: espero, de coração!
Celina: vamos na minha sala primeiro, nós vamos conversar e depois vou mostrar tudo do hospital para você, inclusive as crianças da sua área - sorri -
Isabela: hoje já?
Celina: se der tempo, sim, ou então na segunda quando você chegar - assenti, ela foi me mostrando algumas partes do hotel até chegarmos na sala dela -
Isabela: com licença - disse ao entrar -
Celina: fique a vontade - apontou pra cadeira em frente a sua mesa e eu sentei, deixando a bolsa no meu colo - me fala de você
Isabela: eu tenho vinte e três anos, moro em São Paulo mesmo, junto com meus pais e sou filha única - assentiu enquanto me olhava com atenção - terminei a faculdade no fim do ano passado e fiquei esperando alguma coisa aparecer, porque eu não queria trabalhar no Sírio Libanês, onde meus pais trabalham e meu pai é diretor
Celina: por que? - ia digitando coisas no macbook e eu temi um pouco porque em momento nenhum ela me falou que seria uma entrevista, mas ok, sigo firme -
Isabela: porque eu sempre fui muito independente, apesar de não parecer - ri fraco - e eu sabia que se eu começasse a trabalhar no Sírio, eu sempre ia ter meus pais por perto e eu não queria isso
Celina: entendi, mas você não acha que isso seria bom pra você?
Isabela: sim! Eu tinha até falado com meu pai pra ficar lá até que encontrasse outra coisa mas ai você apareceu e bom.. eu não podia recusar
Celina: fico feliz - sorriu - continua
Isabela: eu sou muito tranquila, não gosto muito de sair - riu -
Celina: queria que minha filha fosse assim - rimos -
Isabela: eu gosto de desafios, aprender coisas novas e ensinar também, eu sei da minha capacidade mas sei que posso melhorar em muitas coisas
Celina: como por exemplo? - apoiou o queixo sobre as mãos me olhando -
Isabela: eu sou muito indecisa, sempre tenho que pedir opiniões para tomar decisões, isso é errado, eu sei! - ela assentiu - mas eu acho que trabalhando aqui, em outro país, culturas e pessoas diferentes das que eu já estou acostumada e mais ainda, longe dos meus pais, eu posso mudar isso
Celina: sei! Me fala de onde veio a paixão por crianças - sorri - soube pelo Sérgio que você estagiou na clínica da PUC - assenti -
Isabela: continuei como voluntária depois
Celina: acho incrível - sorri -
Isabela: então, eu não sei de onde surgiu mas eu acho que pode ter sido através da minha mãe. Ela é pediatra e ela me levava sempre pro hospital, eu ficava brincando na brinquedoteca de lá com outras crianças, acho que foi por ela - dei ombros -
Celina: você sabe que a área que você vai ficar é complicada, né? - assenti - a maioria das crianças que estão internadas, estão há muito tempo sem sair na rua, sem esperança nenhuma porque a doença acaba dificultando um pouco - assenti novamente e dessa vez com um aperto no coração. Eu não aguento escutar esse tipo de coisa - conversei com outros médicos que vão estar em treinamento junto com você e a minha dica é: seja profissional! Não se apegue, por mais que seja difícil e eu sei que é mas pior é você se envolver e depois acontecer algo, me entende?
Isabela: infelizmente - respirei fundo - entendo - conversamos por quase duas horas e como ela havia dito, não deu tempo conhecer o hospital massss, a minha avaliação começará na segunda feira pela manhã e eu mal posso esperar por isso.
Me despedi dela e ao sair do hospital, sentei em um dos banquinhos que tinham ali pela frente, disquei o número do meu pai e ele atendeu alguns toques depois -
Adriano: oi, princesa
Isabela: oi, papai! Ocupado?
Adriano: um pouco mas pode falar
Isabela: vou falar rapidinho, só quero contar que acabei de sair do hospital, conversei bastante com a Celina e segunda começa as duas semanas de avaliação
Adriano: que bom, meu amor! - não vi mas podia apostar o quanto fosse, que ele estava sorrindo - fico muito feliz, filha! Você vai se sair super bem
Isabela: ela é muito legal, pai! Ela fez uma espécie de entrevista comigo mas foi tão informal que nem parecia, conversamos bastante
Adriano: ótimo, vai contando tudo pra gente
Isabela: fala pra mamãe?
Adriano: pode deixar, agora vou ter que desligar. Nós ligamos mais tarde
Isabela: tá certo, amo você
Adriano: amo muito mais - sorri e desliguei. Olhei no meu bloco de notas o endereço da locadora de carros e esperei um táxi passar, feito isso, segui para lá e uns quinze minutos depois, chegamos. Paguei ao moço e fui resolver tudo. Cerca de meia hora depois eu já estava com o carrinho, para a minha felicidade. Era cerca de cinco da tarde e fiquei uns dez minutos dentro do carro procurando o que fazer e coloquei no gps o endereço do Park Güell. Fui, passei pouco mais de uma hora lá e depois fui embora porque sinceramente, zero vontade de ficar bancando a turista e ainda mais sozinha -
@isabelabzcarminati: 7 p.m. @ Barcelona, Spain
Voltei pro hotel, tomei banho quentinho, vesti meu pijama e como estava sem fome, deitei, liguei a tv só por ligar, coloquei meu celular pra carregar e quando ia ligar pra minha mãe, o telefone começou a tocar e o nome dela surgiu na tela. Sorri, me ajeitei na cama e atendi.
Isabela: oi, mama
Heloisa: oi, meu amor! Já estou sabendo, nem preciso dizer o quanto estou feliz, né?
Isabela: não - rimos - mas eu preciso dizer que to com saudade
Heloisa: eu também, filha. Você faz uma falta danada. E ai, como estão as coisas?
Isabela: um frio do cacete
Heloisa: imagino o quanto você não deve estar dormindo - rimos -
Isabela: não, acredita? Eu cheguei, ai arrumei minhas coisas como te falei e sai pra almoçar, depois já fui no hospital e depois fui pegar o carro, depois fui num parque ai mas cansei e voltei pra casa
Heloisa: já comeu?
Isabela: ainda não. Não to com fome, esse fuso é uma bosta
Heloisa: eu sei - riu. Conversamos por uns dez minutos e em seguida desliguei. Foquei no meu celular mais precisamente no whatsapp e fiquei conversando com meus primos e meus amigos. Quando a fome bateu, pedi comida do hotel mesmo e terminei minha noite com meu netflix amado.
No domingo, eu sai de manhã cedo pra conhecer mais a cidade e só voltei perto das sete da noite novamente, nem fiquei cansada, né? Jamais, imagina!
Segunda, 18 de janeiro.
Eu não dormi nada bem. Motivos? Ansiedade sim. Ô menininha complicada essa tal de Isabela. Esperei meu despertador tocar e sentei na cama sem preguiça. Olhei meu celular e no meu grupo com os meus pais já tinha uma mensagem da minha mãe falando pelos dois: "Estamos um continente separados mas o nosso coração está pertinho do seu, como sempre estivemos. Não se esqueça de dar o seu melhor e que estamos com você sempre, independente de qualquer coisa. Te amamos, mamãe e papai."
Tocou no ponto fraco e me fez chorar. Não respondi muita coisa, apenas um amo muito vocês, eles bem sabem o quanto foi de coração. Deixei o celular no canto, levantei, arrumei minha cama e fui procurar uma roupa, deixei separado na cama, tomei banho quentinho e rapidinho, me arrumei, me vesti,
Procurei a sala da Celina e na sala de espera, já tinham duas mulheres e um homem, e que homem! Dei bom dia e fui até a recepcionista e por minha sorte ela também é brasileira. O nome dela é Iolanda e ela é muito mas muito simpática.
Pediu pra que esperasse junto com os outros e três, dez minutos depois chegaram mais quatro, duas meninas e dois rapazes, não tão bonitos quando o outro haha.
Celina: bom dia - disse em espanhol e respondemos. Ela cumprimentou cada um de nós e nos chamou pra outra sala, que era bem grande e sentamos cada um em uma cadeira - como vocês estão?
Todos: bem - escutei algum sotaque diferente mas não consegui saber de quem era então apenas sorri para ela -
Celina: os brasileiros por favor fiquem de pé - fiz o que ela disse, deixando minha bolsa na cadeira e tal gato levantou e junto as outras duas meninas que estavam junto com ele assim que eu cheguei - se apresentem brevemente - olhamos um para a cara do outro e uma menina iniciou -
: meu nome é Karen Medeiros, tenho vinte e quatro anos e sou de Santo André
: eu sou a Roberta Siqueira, tenho vinte sete anos e sou de São Paulo capital
Isabela: me chamo Isabela Carminati, tenho vinte e três anos e também sou de São Paulo capital - notei um olhar estranho da Karen e a Roberta sorriu gentil, que foi retribuído por mim -
: sou o Heitor Trindade, tenho vinte e seis anos sou do Rio de Janeiro mas já moro aqui há dois anos - sorriu pra mim e eu sorri de volta envergonhada. O que foi isso? -
Celina: obrigada! - fez sinal e nos sentamos novamente - os outros, por favor - falou em espanhol e eles levantaram, se apresentando em ordem, Lupita, Cristian, Alisa e Andreo - vocês ficarão em duas equipes - disse pegando um papel - Isabela, Karen, Lupita e Heitor vocês ficarão juntos - assenti olhando pra ela - Alisa, Andreo, Roberta e Cristian vocês vão ficar juntos. Equipe da Isabela, ala um. Equipe da Alisa, ala dois. Falem com a Iolanda e elas vão levar vocês para pegar os jalecos e tudo o que vocês vão precisar. Podem ir - levantei - ah, boa sorte - sorriu, peguei minhas coisas, sai logo após a Roberta e a Iolanda já estava nos esperando. Nos levou para pegar nossos materiais e roupas e nos deu algumas fichas. Depois que vesti o meu jaleco e guardei minha bolsa e o casaco no armário e fui olhar as tais fichas. Era tudo sobre as crianças da ala um. Fiquei perto da Lupita mas não falei nada, os papéis estavam mais interessantes. A Iolanda nos levou para a ala um e nos deixou com um funcionário de lá, ele foi nos mostrando tudo, todas as crianças e eu não tava cabendo em mim de tanta felicidade.
(...)
A hora passou rápido demais. As duas da tarde chegou num piscar de olhos e era hora de ir embora. Fui pegar minhas coisas no armário e a Karen e o Heitor já estavam lá. Passei para o meu armário, peguei a chave e abri a porta.
Karen: Carminati? - disse um pouco alto de onde estava, encostei a porta e a olhei - acho que já ouvi esse sobrenome - apenas sorri e voltei a tirar meu jaleco -
Heitor: tá aqui há muito tempo, Isabela? - o olhei -
Isabela: cheguei no sábado
Heitor: já saiu? Conheceu algum lugar?
Isabela: ah, no sábado eu fui no Parc Güell e ontem dei uma andada por ai, mas nada demais
Heitor: se precisar de guia tamo ai - ri e assenti -
Isabela: obrigada
Karen: Adriano Muller Carminati, diretor do hospital Sírio Libanês - a olhei e ela estava com o celular na mão, mas será possível que ela foi procurar onde tinha visto o meu sobrenome? Tá de sacanagem - seu pai?
Isabela: é meu pai sim
Karen: filhinha de papai, então - sorri sem entender, dobrei meu jaleco, guardei no armário, tranquei o mesmo e coloquei a chave na bolsa -
Isabela: até amanhã - passei pelos dois, ainda ouvi o Heitor responder e sai. Que garota louca, eu hein! No corredor, encontrei a Roberta, dei tchau pra ela e fui pro estacionamento, claro que me perdi no hospital mas rapidinho me achei. Destravei a porta do carro e entrei. Coloquei minhas coisas no banco do lado e bateram no vidro, olhei e era o Heitor. Baixei o mesmo e ele riu -
Heitor: desculpa te seguir mas vi que você tá de carro
Isabela: algum problema?
Heitor: rola carona? Moro um pouco perto daqui
Isabela: e por que não vai andando? - ele não respondeu mas riu - desculpa
Heitor: não relaxa, não sei onde to com a cabeça, a gente nem se conhece
Isabela: entra ai - fechei o vidro e destravei a porta, coloquei minhas coisas no banco de trás, ele deu a volta e entrou no passageiro - olha vai me dizendo que não sei andar aqui ainda
Heitor: pode deixar - riu. Coloquei o cinto e dei partida - entendeu aquilo da Karen?
Isabela: nossa, nem um pouco
Heitor: mas seu pai é diretor do Sírio Libanês, o que você tá fazendo tão longe? - rimos -
Isabela: vim me virar sem os meus pais
Heitor: ah, é do tipo independente?
Isabela: ééé, a gente tenta, né? - rimos - e você, por que tá aqui?
Heitor: o meu pai veio trabalhar aqui e eu e a minha mãe viemos junto. Acabei a faculdade aqui, trabalhei em outro hospital mas era contrato e acabou ano passado
Isabela: ah, entendi! - conversamos durante os quinze minutos que ele ficou no carro e pelo visto ele era bem gente boa. Parei em frente a uma casa, que eu suponho que seja a dele -
Heitor: moro aqui - apontou -
Isabela: que casa bonitinha - riu - mora sozinho?
Heitor: aham, meus pais moram um quarteirão daqui
Isabela: tá sempre lá, né?
Heitor: as vezes eles me salvam - rimos - vou lá, valeu pela carona
Isabela: nada - nos cumprimentamos com dois beijos -
Heitor: até amanhã
Isabela: até - desceu, fechou a porta e deu tchau, retribuí e ele entrou na casa dele. Coloquei o endereço do hotel novamente no gps e dei partida. Nem demorei tanto e agradeci muito por isso, tava louca pra contar tudo pros meus pais -
HEEEEEEEEYY!!
Neymar, Neymar... cade você, garoto???
Ps.: alguém sabe como colocar emojis aqui no blog sem ser copiando e colando do twitter? Não consigo mais pelo teclado do celular. Alguém me ajudaaaa
Comentemmmmmm
Beijos
Que maravilhosaaa, n demora para postar
ResponderExcluirSabe o que é estar doida pra eles se encontrarem? Então, eu to doidaaaaaaa
ResponderExcluirAmeei o capítulo
ResponderExcluirContinuaa logo por favor